Polvo

Boa tarde caros leitores,

 

Este título já diz tudo, venho hoje opinar sobre este caderno publicado pelo semanário SOL.

Eu confesso que ainda não o li, mas sei que foi o jornal mais vendido de hoje.

Mais uma vez é demonstrado aquilo que digo, de o português ir atrás da onda, o jornal prometeu fazer um caderno polémico, e como somos um povo de fofoquices lá fomos nós comprar o jornaleco que, ao que parece, só ataca o Sr. José Sócrates, é um ataque tão pessoal que o próprio sindicato dos jornalistas vêm dizer que o jornal deveria ter falado com os visados para ser um jornalismo melhorzito, por assim dizer.

Vamos lá fazer o ponto de situação, a maioria do povo queixa-se do estrangulamento da liberdade de expressão pela parte governo, mas ao que parece este jornal tem acesso a todas as escutas e trata de denegrir a imagem do Sr. José Sócrates em praça pública, por isso, o que deduzo, é que não há estrangulamento algum, mas sim abertura a mais. Este jornal comete não respeita nada nem ninguém,  pois vasculha a vida privada das pessoas só para ser o jornal com mais tiragens no país, mas há quem apoie estas iniciativas e aplauda, o que é normalíssimo num país como o nosso, onde o povo vive da cusquice.

Acham que é correcto expor e vasculhar assim a vida privada de alguém? Gostavam que vos fizessem o mesmo?

Eu não digo que o Sr. José Sócrates esteja inocente, mas é de uma imbecilidade enorme expor assim a vida privada de alguém, estas pessoas gostam de conflitos, gostam de andar nas bocas do mundo, e por vezes são intituladas como sendo a voz do povo, mas esquecem-se que pela boca morre o peixe.

Este tipo de jornalismo é vergonhoso, isto nem se chama de jornalismo, isto é o puro "corte e costura".

Eu só gostaria de pedir aos meus leitores e conhecidos que não sejam arrastados por ondas, que ajam por vós mesmos.

Não vão atrás dos sensacionalistas, vão atrás do que acreditam, se acreditam no Sr. Sócrates digam que acreditam sem vergonhas, mas não ataquem quem não acredita, pois eles também têm o direito de não acreditar, se acreditam na imprensa digam que acreditam nela, mas mais uma vez não ataquem, quem não acredita, se não acreditam em ninguém, que é o meu caso, digam-no e mostrem-no e lutem, mas mais uma vez sem denegrir ninguém.

" A minha liberdade acaba onde começa a tua", é uma frase que não é respeitada por quase ninguém.

Façam-na voltar a ter valor.

 

Mais uma vez obrigado a todos os leitores que me acompanham.

Até breve :)

sinto-me: Envergonhado
publicado por Quiosque Virtual às 13:41